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15 maio 2011

O futuro do agronegócio brasileiro corre perigo


Brasil terra de imensas florestas, culturas diversificadas de norte a sul, nossas belas praias que atraem centenas de turistas de tantos lugares do mundo atrás do nosso carnaval, das nossas crenças e legados, do nosso churrasco no Rio Grande do Sul, dos nossos queijos mineiros, dos nossos acarajés e vatapás na Bahia.
         Brasil que exporta alimentos para grande parte do planeta, a soja, o milho, as carnes, o trigo, o café reconhecido mundialmente, a cana de açúcar, o petróleo. Brasil que produz, que planta, que cria, que alimenta.
Uma vasta expansão territorial, com cerca de 338 milhões de hectares agricultáveis dos mais de 800 milhões de hectares que constituem o país, representando 22% em termos mundiais, o que faz de nós um dos maiores celeiros na produção de alimentos, alimentos essências a sobrevivência da espécie humana e animal, alimentos necessários para gerar energia sustentável, alimentos que sustentam o país em épocas de crise financeira.
Brasil do agronegócio que movimenta R$ 350 bilhões de reais por ano, 29% do PIB total do País segundo a CNA. Centenas de propriedades rurais destinadas a produção de alimentos, propriedades estas hoje ameaçadas por ambientalistas sem os pés no chão.
Ambientalistas que consideram o produtor rural um dos maiores bandidos da história, pior do que os terroristas. Tudo porque o produtor precisa de ares para produzir alimentos, os mesmos que alimentam as bocas desses ambientalistas que os julgam e condenam.
Ambientalistas que não enxergam a verdadeira realidade do país, que possui reserva legal em comparação a outras países como os Estados Unidos onde a situação é bem diferente. Ambientalistas que lutam agora para que as áreas de produção sejam reflorestadas com mata nativa, que fazem exigir por lei áreas de preservação perto de rios, riachos, nascentes.
Porem estas exigências são apenas para fora do perímetro urbano, onde existe já alguma preservação. Mas sejamos justos, já que é para preservar, reflorestar, porque não o fazer de uma maneira generalizada, em todo o território e não apenas no campo, afinal a área urbana também faz parte do meio ambiente.
É fácil governantes multarem, prenderam os produtores que os alimentam, porque não fazem com o povo das cidades que desmatam as beiras de rios também para construírem suas casas, suas fabricas? O código ambiental que esta em alta também deveria abranger os centros urbanos, com suas incontáveis toneladas de concreto.
As encostas de morros ocupadas por centenas de famílias, onde a cada estação chuvosa milhares de pessoas morrem, perdem suas casas, os grandes lagos, rios que cortam as cidades sem algum tipo de preservação, rios com águas poluídas pelo lixo urbano, pelo esgoto, água que é consumida pela população urbana, porque a rural nem saneamento básico as vezes possui por negligencia de governantes.
Os centros urbanos que sofrem com as chuvas, como no caso de São Paulo que a qualquer chuvinha mais forte já deixa tudo alagado, porque a água não tem por onde escorrer, afinal é só concreto e cimento por onde se vê. Não posso dizer que não haja vegetação nos centros urbanos, mas não são suficientes.
E a poluição, seja das fábricas como dos veículos, veículos que dependem de combustível, seja derivados de petróleo ou os bicombustíveis gerados a partir do milho, da cana de açúcar conseguidos através dos esforços dos nossos produtores rurais, o nosso etanol.
Os centros urbanos que poluem que desmatam para criação de suas inúmeras favelas, para construir prédios, centros urbanos onde moram os ambientalistas que não enxergam ao redor de si e vão logo punindo quem não deve. Como se os produtores rurais tivessem culpa dos grandes aglomerados urbanos e seus inúmeros problemas ambientais.
O engraçado de tudo é que o produtor que esta lá na sua propriedade preservando a água que tem para beber, o campo que lhe da sustento e sustenta toda uma sociedade, que as vezes não consegue escoar sua safra devido a má conservação das estradas por parte dos governantes, produtor que se tiver prejuízo tem que se virar para quitar as dividas, implorar prorrogações de prazos, que tem que recomeçar do zero as vezes, deve também responder por problemas ambientais gerados por uma população urbana que não está nem um pouco preocupada.
Fico a imaginar o que aconteceria se houvesse uma revolta dos homens e mulheres trabalhadores do campo, se parassem de produzir o que quer que fosse, como os ambientalistas e governantes iriam se virar para alimentar tanta gente. Importando de outros países? Os custos seriam altos demais, o PIB nacional teria forte queda, a economia afundaria em qualquer ameaça de crise. Mesmo que viessem a importar os outros países também precisam alimentar suas populações, não poderiam vender tudo ao Brasil, sem falar da fama, o que tenho certeza que é o mais importante aos ambientalistas, já pararam para pensar como seriam vistos, por exemplo, pela ONU?
Realmente, se formos analisar bem a situação o problema não está no meio rural, e sim nos grandes centros urbanos. 

26 dezembro 2010

Para ser "ESSENCIAL" seja "Fundamental"

>>PREPARE-SE PARA NÃO SER SURPREENDIDO
>>CONHEÇA OS INTREGANTES DA SUA EQUIPE
>>APRENDA SE EXPRESSAR
>>ECONOMIZE ENERGIA NÃO JULGUE AS PESSOAS.
>>TENHA BONS AMIGOS AO SEU LADO
>>EVITE FAZER INIMIZADES
>>ERRAR É HUMANO VALORIZE QUEM TEM INICIATIVA
>>CHAME A ATENÇÃO

PREPARE-SE PARA LIDERAR

A formação de um líder não é uma atividade simples, pois não é comum
encontrar instituições que formam de profissionais prontos para liderar e acabam
moldando lideres com atribuições óbvias, honestos, competentes, motivadores, energizados, bem-humorados, quesitos lógicos para pessoas que ousam assumir
uma função de responsabilidade e confiança.
Para ser um líder é preciso estar comprometido com a equipe, conhecendo
seus integrantes e sendo um exemplo para os liderados e não uma mera aparência.
Não cobre o que você não esta disposto fazer, seja pontual chegue
antecipadamente para que todos façam o que tem que ser feito sem que seja
questionado, não perca tempo esperando tenha iniciativa tome uma decisão,
demonstre que o que esta pedindo não é algo absurdo de se executar, no entanto,
não suplique para as pessoas exercerem suas funções nem tente manipulá-las,
conquiste sua liderança e não a confunda com poder, porém não demonstre
fraqueza, pois será facilmente manipulado. Tenha suas metas bem definidas e suas
ações íntegras, não adianta ser carismático e levar à empresa a falência, o profeta
das mudanças não convence mais, esteja em constante aprendizagem, estude e
conheça novos mercados novas estratégias.
Antes de ir para uma reunião se prepare leia sobre o assunto que será
abordado estude o mercado permanecendo atualizado, obtenha informações sobre
as pessoas que estarão na reunião e procure falar sobre interesses delas. Essa
atitude traz benefícios para todos.
Seja diplomático consulte a equipe antes de fechar uma negociação, tenha
certeza que seus colaboradores estão dispostos a fazer hora extra, muitos ficam tão
entusiasmados em receber uma nova missão que se esquecem de levar alguém
para ajudá-lo, é de responsabilidade de um líder comunicar os pros e os contras,
levando as pessoas a se comprometerem com a missão, no entanto muitos têm
medo de esclarecer e ouvir uma resposta negativa.
Quando a equipe tem um elevado conhecimento técnico explore esse
conhecimento evite dar trabalhos com pouca produtividade para pessoas com
potencial, a soma das inteligências da equipe deve ser maior que a soma individual,
ou seja, todos trabalhando em equipe e com o mesmo objetivo são melhores do que
os que trabalham individualmente.
Para Laurie Beth Jones (2006). O líder não deve desperdiçar sua energia um
exemplo disso é perder tempo suplicando aos outros que façam as coisas ou tentar
manipular as pessoas, ninguém é tão inocente que não perceba quanto estão
tentando manipulá-lo.
Não é tarefa fácil mudar as pessoas e elas raramente mudam então se deve
influenciá-las persistindo para implantar novos conceitos, tendo energia para fazer
acontecer, tratando a equipe como seres humanos, operando como conselheiro e
demonstrando amor pelo que faz, caso contrario mude de empresa ou até mesmo
de profissão, pois o amor pelo trabalho é o combustível de um líder. Procure criar
laços com a equipe para que na sua ausência elas dêem continuidade ao trabalho,
invista na sua equipe para que eles tragam retorno e se for preciso defenda-os para
que eles se sintam importante.
Os primeiros passos para a formação de um líder com sucesso é saber
influenciar as pessoas para não ser influenciado por exploradores e pessoas de má
fé, a habilidade em falar é uma das mais importantes, a facilidade em se expressar
põe as pessoas em foco, e eleva acima da multidão, quem sabe se expressar
consegue mais crédito que realmente possui, porém com o tempo aprendem que é
preciso aprimorar a habilidade em se relacionar com as pessoas, raros são os
sucessos de um individuo devidos ao conhecimento profissional, os maiores
sucessos são devido ao conhecimento humano do bom relacionamento.
Quando estiver estressado, não critique outras pessoas não as condene isso
atrapalha o progresso individual, procure entender por que ela agiu daquela
maneira, a crítica põe as pessoas na defensiva, fere o orgulho alheio, e força-a a se
defender e sua defesa será contra quem a feriu, gerando muitos desconfortos e
ressentimentos. As críticas devem ser evitadas, pois seriamos idênticos nas mesmas
condições.
Todo ser humano gosta de ser apreciado e dessa maneira que deve agir para
conquistar as pessoas apreciando-a e encorajando, se gostar de alguma coisa seja
sincero no elogio e na aprovação, mas repugne descobrir falhas. O líder deve
discernir bajulação de elogio, bajulação deve ser reprimida por ser um
comportamento falso e o elogio ser sincero.
Desperte nos colaboradores um desejo ardente e terá todos ao seu lado, caso
contrário trilhará num caminho isolado. Aprenda a ver o mundo pelo ângulo oposto,
todos gostam de sentir que estão comprando e não que estão lhe vendendo, o
mundo esta cheio de exploradores procure ser útil aos outros e encontre pouca
concorrência, colocando-se em ângulo oposto entendera os cérebros de seus
colaboradores, tendo pouco a se preocupar com o que lhe reserva o futuro. Quando
apresentar uma idéia não seja egoísta, compartilhe com a equipe para que todos
sejam elogiados.

SAAS: O SOFTWARE COMO SERVIÇO

SaaS (software-as-a-service ou Software como Serviço), que promete ser a tendência para um futuro não muito distante, dando mais agilidade e menor custo para as empresas no mercado em geral, sendo uma tendência também para desenvolvedores de software, que não irão se preocupar em se deslocar para fazer manutenção, por que os softwares estarão gravados em servidores online na web, onde os dados e os aplicativos ficarão disponíveis para serem acessados em qualquer lugar do mundo sem precisar de uma configuração de hardware adequada em sua máquina.
Com esse modelo muitas empresas estão mudando a forma de adquirir licenças de softwares, e passando a comprar apenas o que usa, tornando uma alternativa mais moderna e viável para as empresas, que começam a ver os resultados favoráveis de quem já faz uso do SaaS, e aos poucos vão aderindo a nova tecnologia.Simples, barato e flexível, o software como serviço, ou SaaS, oferece uma maneira mais rápida de gerar valor para os negócios, principalmente na atual conjuntura econômica e já virou realidade dentro das empresas (SPOSITO, 2008). A idéia básica prevê o fim das licenças e o pagamento de uma taxa que varia com o uso, e traz alguns fatores positivos como:
Implementação mais rápida de aplicações, especialmente quando a integração com sistemas de gestão (ERP - Enterprise Resource Planning) for otimizada (Accenture, 2009).
Diferentemente do licenciamento, a quantidade de assinantes de um software como serviço pode aumentar e diminuir de acordo com a necessidade do contratante. Isso permite flexibilidade e adequação do custo da empresa a sua realidade, dando a empresa à oportunidade de se adaptar às mudanças durante ciclos de negócio e de vendas.Como o software está pronto para o uso no servidor do fornecedor, o processo de implantação normalmente é mais rápido. Pelo mesmo motivo, o suporte técnico é facilitado, não sendo necessário, por exemplo, deslocamento de equipe técnica.
Menor custo total de propriedade devido à manutenção terceirizada de infra-estrutura não essencial e a orçamentos de manutenção com contratos de serviço, não é necessária compra de hardware, uma vez que o software está na internet. Também é dispensada a aquisição de licença. Além disso, a contratação do serviço pode ser abatida no cálculo do imposto de renda sobre o lucro líquido, pois é contabilizada como despesa, enquanto a aquisição é considerada um ativo imobilizado (DigitalInteligence, 2009).No modelo, software como serviço, a evolução dos sistemas não precisa ser mais adquirida. A tendência é que os novos recursos e atualizações de versões sejam incorporados automaticamente e simultaneamente aos produtos, dando mais tempo para as equipes de TI (Tecnologia da Informação) se concentrar em inovação e criação de novas aplicações, dedicando-se menos a manutenção, suporte e gerenciamento de software.
Como o software está na internet, ele pode ser acessado pelos assinantes de qualquer lugar do mundo e a qualquer momento, permitindo mais integração entre unidades de uma mesma empresa, gerando uma maior adoção por parte dos usuários e melhor desempenho, explorando aplicações SaaS que os próprios usuários ajudaram a criar.
Além disso, o SaaS pode ter grande impacto nos modelos de negócios porque seu uso incentiva o desenvolvimento dos processos que abrangem toda a empresa, permitindo que a companhia se concentre no que a diferencia da concorrência (Accenture, 2009).
A presença do modelo SaaS no mercado mundial de software vem se ampliando. Segundo o Gartner (empresa de consultoria) o consumo de aplicações corporativas como serviço deverá aumentar 22,1% até 2011. A previsão é que, até lá, o SaaS venha a representar 25% do mercado de software utilizado nas empresas. A receita global gerada pelo SaaS, ainda de acordo com o Gartner, deverá atingir 11,5 bilhões de dólares em 2011 (SPOSITO, 2008).
Uma das principais diferenças entre o SaaS e outros modelos criados como alternativa à compra de licenças de software está na tecnologia adotada. De modo geral, as aplicações disponíveis nesses novos modelos foram desenvolvidas especificamente para o ambiente web, utilizando padrões abertos (como Java) e SOA (arquitetura orientada a serviços), facilitando a integração com outros sistemas e também a migração de aplicações, o que elimina os vínculos em relação ao fornecedor.
Essa flexibilidade para trocar a aplicação e, conseqüentemente, o fornecedor, é um dos fatores que, de acordo com um estudo da consultoria McKinsey & Company, deverá fazer o modelo SaaS decolar (SPOSITO, 2008). Muitos usuários acreditam que teriam um maior controle do relacionamento com os fornecedores se simplesmente pagassem uma taxa mensal pelo uso do serviço, que poderia ser trocado por outro caso não fosse satisfatório. Outro atrativo do modelo SaaS está na redução do custo total de propriedade. O estudo da McKinsey mostra que o TCO (Total Cost of Ownership - Custo Total da Posse) pode ser 30% menor em relação ao modelo convencional de compra de licenças de software, no caso de uma aplicação de CRM (Customer relationship management) para 200 usuários. Na comparação feita pela consultoria, as despesas com a assinatura do serviço são até mais altas do que a compra de licenças do software. Mas em todos os outros itens avaliados o SaaS leva vantagem: o tempo e o custo de implantação são menores, não há necessidade de investimento em infra-estrutura, o treinamento de usuários é simples e, ainda, não é preciso pagar por atualizações nem por licenças muitas vezes não utilizadas( SPOSITO, 2008).
Na verdade, o SaaS traz internamente, algumas características de modelos mais antigos de serviços de entrega online de software, como o ASP (Application Service Provider) que ainda tem seus adeptos. Mas os fornecedores que atuam nesse mercado fazem questão de deixar claro que o SaaS é uma evolução do ASP.
Apesar dos atrativos, ainda não é para todo tipo de software que o conceito de SaaS funciona. Ele está maduro para aplicações básicas, padronizadas, que podem ser compartilhadas por várias empresas e não exigem customização, por exemplo, nas áreas de recursos humanos, CRM (Customer relationship management - Gestão de Relacionamento com o Cliente), contabilidade e de colaboração. O SaaS traz vantagens nesses casos porque oferece custo mais baixo e é mais fácil de instalar e de manter. Mas para sistemas críticos, que trazem um diferencial para a companhia, o modelo não é viável, porque ainda não chegou a um grau de maturidade confiável. Como sistemas críticos exigem customização, o uso de SaaS fica comprometido.
O uso de software como serviço ainda desperta desconfiança em muitos CIOs (Chief Information Officer - ou diretor de informática), principalmente em relação à segurança e à confidencialidade das informações. São incertezas como: se a aplicação estará disponível quando o usuário precisar, ou quanto à garantia da privacidade de dados estratégicos em aplicações compartilhadas com outras empresas, em muitos casos até concorrentes que criam o principal obstáculo no caminho da expansão do modelo SaaS. Seu peso pode ser decisivo na hora de optar entre a adoção ou não desse novo conceito.
As aplicações desenvolvidas como SaaS rodam em plataformas que podem ser acessadas e compartilhadas, por milhares de usuários, o que dilui os custos do serviço em relação aos antigos modelos baseados em arquitetura cliente-servidor, tornando uma grande vantagem do software como serviço.
A salesforce.com, é a mais conhecida fornecedora de CRM como serviço, tendo três data centers da empresa nos Estados Unidos passando de 130 milhões de transações por dia, realizadas em todo o mundo por mais de 38 mil clientes e um milhão de usuários (JOAQUIM, 2009). No modelo da empresa, o cliente paga uma assinatura mensal pelo número de usuários do serviço.
O diretor geral da empresa Katena Cunsultoria Empresarial, viu sua empresa crescer em 2008 nada menos que 800% se comparando á 2007(JOAQUIM, 2009). Tornando-se assim a companhia em um canal da salesforce.com no Brasil.
A empresa Katena nasceu em 2005, como uma consultoria especializada em refazer implementações mal sucedidas em CRM.
Após algum tempo da abertura da empresa, adotou-se o modelo de Cloud Computinng (Computação nas Nuvens) e identificou que a venda do software como serviço (SaaS) seria uma boa alternativa para seus clientes que sofriam com os aplicativos normais. Com tudo isso se pode constatar que os clientes tinham amadurecido em relação à tecnologia e que estavam bem mais cientes dos benefícios que teriam tendo uma demanda ativa.
A promessa de corte de custos que o modelo oferece e a própria facilidade de aquisição da tecnologia, estão entre alguns dos argumentos dos defensores do modelo, por que não é preciso gastar com infra-estruturas nem com manutenção.
Essa facilidade para diminuir despesas foi o principal motivo da mudança de postura de muitos CIOs que, até quatro anos atrás, tinham receio em transferir os dados da empresa para os servidores da salesforce.com. Uma das empresas que utilizam o salesforce.com no Brasil é a companhia de seguros e previdência Icatu Hartford. Hoje, 100 pessoas da equipe de vendas da Icatu Hartford, espalhadas por todo o país, acessam a aplicação da salesforce.com de suas casas, de cibercafés ou, usando laptops, de qualquer lugar com uma conexão à web (SPOSITO, 2008).
O sucesso da salesforce.com tem estimulado outros desenvolvedores a criar aplicações baseadas no seu modelo, e até a pegar carona em sua plataforma. Mais de 750 aplicativos corporativos, complementares à solução de CRM, já foram desenvolvidos utilizando a plataforma Force.com da empresa. Atualmente, cerca de 62 mil desenvolvedores no mundo inteiro compartilham essa plataforma. Um deles é a brasileira Datasul. Desde 2001, a empresa oferece sua solução de ERP como serviço, porém na modalidade ASP. Em outubro do ano passado, a Datasul fechou um acordo com a salesforce.com para usar sua infra-estrutura, no modelo SaaS, em um novo sistema de gestão de frotas desenvolvido na plataforma Force.com, com base em arquitetura SOA e em conceitos da web 2.0. Disponível em português, inglês e espanhol, a solução tem como alvo inicial os mercados da América Latina, Estados Unidos e Europa (SPOSITO, 2008).
Uma das inovações introduzidas com o conceito de SaaS é a flexibilização da forma de pagamento, mesmo sendo pelo uso, ela varia conforme o tipo de aplicação. No caso do sistema de gestão de frotas da Datasul, a empresa paga por veículo gerenciado.
A oferta de soluções mais complexas, envolvendo processos completos ou a integração de múltiplas áreas e empresas, é uma tendência no caminho da evolução do modelo SaaS. O estudo realizado pela consultoria McKinsey observa que, na primeira fase, o SaaS foi dominado por aplicações que não são de missão crítica, não requerem alta segurança dos dados nem muita integração com outros sistemas corporativos. A próxima onda trará um novo nível de sofisticação, segundo o estudo, e terá aplicações que vão envolver transações entre compradores e fornecedores, como SCM (Supply Chain Management - Gestão da Cadeia de Fornecimento) e logística (SPOSITO, 2008).
A entrega de aplicações online, na forma de serviços, é uma tendência irreversível que vem ganhando impulso com tecnologias como a web 2.0 e com o próprio sucesso dos fornecedores que já aderiram ao modelo, forçando fornecedores de software que ainda trabalham com a venda de licenças a adotar posturas mais flexíveis. Um estudo recente da empresa analista de mercado IDC indica que o modelo SaaS deverá revolucionar o cenário das parcerias entre provedores de aplicações, especialmente os que fazem parte do mesmo ecossistema de negócios. A Oracle, uma das primeiras a apostar nesse conceito, hoje oferece todos os seus aplicativos (ERP, CRM, business intelligence, entre outros) na forma de serviço.
Mas existem alguns riscos com esse crescimento acelerado, na medida em que evolui, o modelo de software por demanda passa a exigir do CIO alguns cuidados especiais. Para começar, é provável que para integrar a aplicação contratada como serviço a outros sistemas corporativos (principalmente os mais antigos, desenvolvidos em arquiteturas fechadas) sejam necessárias mudanças no ambiente de TI. Algumas empresas de serviços (é o caso da IBM, por exemplo) já executam projetos visando à adaptação de sistemas desenvolvidos em outros ambientes para plataformas SaaS. Mas é preciso levar em conta esse gasto extra na hora de avaliar a contratação de um aplicativo como serviço (SPOSITO, 2008).
Antes de sair migrando seus aplicativos off-line é interessante saber se sua rede interna pode lidar coma carga excedente gerada pelo tráfego na rede e garantir a segurança no seu canal de comunicação. Afinal se um desempenho de rede for ruim, pode tornar os aplicativos muito lentos, frustrar a experiência do usuário e prejudicar a produtividade (EDSON, 2008).

08 maio 2010

Importancia da moeda

A moeda é considerada um conjunto de ativos de uma economia utilizada para comprar bens e serviços de outras pessoas, empresas. A moeda é utilizada como medida de valor, para a empresa seria como a medida do trabalho exercido sobre o produto.
Na economia a moeda tem três funções especificas. Pode ser tratada como meio de troca onde os compradores dão aos vendedores quando deseja adquirir um produto, mercadoria. Pode ser considerada uma unidade de conta, utilizada para anunciar preços e registrar débitos, ou seja, quando desejamos medir e registrar valor econômico.
Algumas empresas e pessoas também optam por usar uma reserva de valor para transferir poder aquisitivo do presente para o futuro. Contudo neste item não são apenas contados a moeda em si, mas também os ativos não-monetários. Para uma nação, seja ela qual for, uma moeda é vital para o pleno desenvolvimento socioeconômico que vise estabilidade em longo prazo.
Quando não existia a moeda, a economia era baseada na troca de mercadorias, por exemplo, feijão por leite, pão por café. Como fim da escravidão no Brasil, os fazendeiros tiveram que optar por alternativas para manter seus empregados trabalhando para eles. Muitos realizavam os pagamentos através de partes da colheita. Era nessa época também que aumentava os gastos com comercialização e mão de obra, obrigando assim aos cafeicultores a realizarem mais empréstimos e financiamentos junto aos bancos, assim gerando um aumento na procura por credito. Mas com o decorrer do tempo, algumas formas de moeda foram adotadas, até chegar a nossa unidade monetária atual. Houve vários tipos de moeda, desde as rochas calcarias utilizadas em Yap, o ouro, até ao nosso papel-moeda.
Muitas empresas operam utilizando-se o câmbio, mercado futuro, estes regulados pele bolsa de valores. Esse tipo de mercado envolve a negociação de moedas estrangeiras e os interessados em negociar com essa moeda. Por exemplo, o caso das cooperativas agrícolas que compram as mercadorias (grãos em geral) de agricultores, o pagamento aos mesmos é realizado de acordo com o valor do dólar, e preço praticado no mercado cambial.
Alem das cooperativas outras empresas também trabalham com o mercado cambial, algumas possuem ações na bolsa como a Vale a Petrobrás, porém estas buscam levantar fundos através de venda de partes de suas ações na bolsa de valores. Essas ações dão direito ao comprador de parte dos lucros gerados pela empresa. Os preços pelos quais são negociadas essas ações são determinados pela oferta de demanda e procura.
O crédito é importante principalmente para as micro e pequenas empresas. Uma gestão empresarial adequada e linhas de crédito que se ajustem às demandas dessas empresas são fundamentais para a sobrevivência neste mercado tão competitivo. A maioria procura essas linhas de credito em agencias bancarias, onde o processo é burocratizado e nem sempre se consegue o resultado esperado. Aqui em nossa região existe o banco cooperativo Sicredi, procurado pela maioria dos micros empresários.
A cooperativa, como instituição financeira, assim como os bancos, pode captar depósitos à vista e a prazo de seus associados, realizar operações com outras instituições, na forma de empréstimos, repasses, refinanciamentos e outras modalidades de operações de crédito, alem de outros serviços que são oferecidos por agencias bancarias privadas.
O SEBRAE, instituição criada na década de 90, oferece apoio ao micro empresários em diversas localidades do Brasil. Surgiu com a preocupação coma criação de micro e pequenas empresas que tinham por objetivo serem duradouras, que deram origem ao “microcrédito”, ou seja, possibilitando ao micro empresário fazer empréstimos, financiamentos a taxas menores que os bancos.
A cooperação é um ótimo caminho para as micro e pequenas empresas crescerem, se organizarem e ficarem mais competitivas na hora de conseguir bons resultados. Quando elas cooperam, ganham economia na produção, rapidez na distribuição, maior poder de compra, conseguem melhores preços e descobrem novas oportunidades de negócios. No Brasil há varias cooperativas de crédito que promovem o desenvolvimento das atividades econômicas das sociedades cooperativas e anônimas, onde o estado atua como um agente regulador desta atividade econômica.
Uma cooperativa de credito conhecia aqui em nossa região é o SICREDI (sistema de crédito cooperativo), que atua como sociedade cooperativa para captar dinheiro, oferecer empréstimos e alem disso oferecem serviços bancários demandados pelos associados.
No mercado de crédito são efetuados os financiamentos a curto e médio prazos, do consumo corrente e dos bens duráveis, do capital de giro das empresas. No Brasil atuam principalmente neste mercado os bancos comerciais, as companhias financeiras e os bancos múltiplos.
Os sistemas financeiros e os agentes financeiros estão constantemente gerando poupanças e fluxos financeiros que alimentam o processo de crescimento econômico. Os recursos desses movimentos estão associados às necessidades de pagamentos de curto prazo, no mercado aberto. As empresas são os principais absorvedores dos investimentos produtivos.
Algumas empresas optam por tomar empréstimos diretamente do publico, vendendo títulos de sua empresa, os quais prometem alem de devolver a quantia emprestada, certa taxa de juros sobre o montante emprestado, que será pago ao comprador deste titulo após um determinado prazo de tempo. O comprador não necessita esperar o vencimento do titulo, podendo assim vende-lo a outro interessado.
Com o aumento da capacidade produtiva da produção de bens e serviços, o desenvolvimento econômico tem um grande avanço. Pois quanto mais o país produzir e vender suas mercadorias, maior o desenvolvimento, sem contar às exportações que contribuem muito, alem da divulgação do país em outras nações. Esse crescimento é medido anualmente através do PIB (produto interno bruto) do país. O desenvolvimento é algo que combina crescimento com distribuição de renda.
O desenvolvimento do país depende muito de suas características, tais como geografia, cultura, passado histórico dentre outros fatores. O desenvolvimento econômico não pode ser analisado apenas por indicadores como PIB, mas deve ser complementado por indicadores que representem a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos, bem como a elevação das condições de vida.
O PIB como a soma de todos os serviços e bens produzidos num período (mês, semestre, ano) numa determinada região (país, estado, cidade, continente). O PIB é expresso em valores monetários (no caso do Brasil em Reais) e é um importante indicador da atividade econômica de uma região, representando o crescimento econômico.
O BNDES realiza empréstimos, financiamentos a longo prazo para investimentos em todos os setores da economia. Muitos empresários buscam recursos do BNDES, seja para abrir um negócio ou para a expansão do mesmo. O Banco busca fortalecer o mercado por meio de operações com mercados.
As mudanças que caracterizam o desenvolvimento econômico consistem no aumento da atividade industrial em comparação com a atividade agrícola, migração da mão-de-obra do campo para as cidades, redução das importações de produtos industrializados e das exportações de produtos primários, e menor dependência de auxílio externo.
O desenvolvimento econômico é um fenômeno histórico que passa a ocorrer nos países ou estados-nação que realizam sua revolução capitalista, e se caracteriza pelo aumento sustentado da produtividade ou da renda por habitante, acompanhado por sistemático processo de acumulação de capital e incorporação de progresso técnico o qual está centrado no aumento da produção, geração de empregos e renda, melhorias dos indicadores sociais e melhor distribuição de renda da população.

26 abril 2010

Anti-Rebolation

Porque não hoje???


Ontem?…Isso faz tempo!…

Amanhã?…Não nos cabe saber…
Amanhã pode ser muito tarde
Para você dizer que ama,
Para você dizer que perdoa,
Para você dizer que desculpa,
Para você dizer que quer tentar de novo…
Amanhã pode ser muito tarde
Para você pedir perdão,
Para você dizer:
Desculpe-me, o erro foi meu!…
O seu amor, amanhã, pode já ser inútil;
O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso;
A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada;
A sua carta, amanhã, pode já não ser lida;
O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário;
O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços…
Porque amanhã pode ser muito…muito tarde!
Não deixe para amanhã para dizer:
Eu amo você!
Estou com saudades de você!
Perdoe-me!
Desculpe-me!
Esta flor é para você!
Você está tão bem!…
Não deixe para amanhã
O seu sorriso,
O seu abraço,
O seu carinho,
O seu trabalho,
O seu sonho,
A sua ajuda…
Não deixe para amanhã para perguntar:
Por que você está triste?
O que há com você?
Ei!…Venha cá, vamos conversar…
Cadê o seu sorriso?
Ainda tenho chance?…
Já percebeu que eu existo?
Por que não começamos de novo?
Estou com você. Sabe que pode contar comigo?
Cadê os seus sonhos? Onde está a sua garra?…

Lembre-se:


Amanhã pode ser tarde…muito tarde!
Procure. Vá atrás! Insista! Tente mais uma vez!
Só hoje é definitivo!
Amanhã pode ser tarde…muito tarde!..


Comece agora… HOJE… Neste instante… e não AMANHÃ…

Eu sou do tempo....

● não existia orkut;



● McDonald's custava R$4,50


● meninas de 11 anos brincavam de boneca;


● meninos de 13 anos assistiam Cavaleiros do Zodiaco e Dragon Ball Z;


● existia Chiquititas e não Rebelde;


● Plutão ainda era um planeta;


● festas de 15 anos não eram eventos;


● as músicas tinham coreografias;


● Kinder Ovo era 1 real;


● pessoas REALMENTE se conheciam e não por orkut;


● maquiagem era coisa de gente grande;


● fotos não eram tiradas para serem colocadas no orkut e sim para recordarem um momento;


● crianças tinham Tamagotchi e não celular;


● não existiam EMOs;


● se mandava cartinhas pra dizer que amava e não SCRAPS;


● Merthiolate ardia;


● tocava Mamonas Assassinas e eu nem entendia as letras direito;


● o bom era jogar bola na rua;


● O bom era brincar de mês


● dança na boquinha da garrafa era inocente;


● Que meninos tinham medo de meninas


● o Pao de sal era 10 centavos o de doce era 15


● Que assoprava o cartuxo de Super nitendo pra funcionar


● jogar Mário no super nitendo era o máximo

25 abril 2010

Globalização

A globalização gira em torno do termo tecnologia da informação, a qual tornou possível a compra de mercadorias via rede de internet de qualquer país do mundo, utilizando apenas alguns minutos. Esta tecnologia possibilita também que o cliente veja o produto antes de comprá-lo efetivamente, suas características, formatos, algumas vezes até seu funcionamento.


As empresas que possuírem um rápido desenvolvimento de novos produtos terão mais chances de lançar seus produtos no mercado e obter assim uma recuperação dos custos de investimento mais rapidamente, antes que seus concorrentes consigam copiar os mesmos na tentativa de obterem maiores lucros, com menos investimento na fabricação, apenas substituindo alguns componentes, mas que trarão o mesmo resultado final. Este fator leva as empresas a investirem dinheiro publico em suas pesquisas de desenvolvimento de produtos, porem não dividem o lucro obtido coma venda da mercadoria.Muitos setores da economia estão acreditando nas fusões de duas ou mais empresas, com o objetivo de aumentarem sua participação de mercado. Essas fusões ocasionam geralmente significativas perdas de postos de trabalho, em contrapartida o valor de suas ações sobe cada vez mais. Segundo Boxberger (1999) “globalização significa a ampliação dos espaços que estão em concorrência econômica – como bens, capitais ou forças ou trabalho”. O processo de globalização é o resultado da vontade e da decisão política dos governantes, tornando-se algo inevitável.


O termo globalização ganhou ênfase na década de 80, deixando apenas de ser relacionada a administração, abrangendo as áreas exatas e biológicas. Ela envolve a dispersão de varias etapas do processo produtivo, aumentando drasticamente a velocidade dos fluxos financeiros internacionais. No campo político – estratégico coloca em questão as alianças geopolíticas.

Serve como base tecnológica desenvolvida, redes de informação, para o campo social, o qual por conseqüência promove o surgimento de uma série de conflitos religiosos e técnicos.

Com a queda do muro de Berlim, observaram-se inúmeras vantagens para as nações desenvolvidas em relação à globalização, e em escala menor para os países emergentes. Percebe-se que a globalização está longe de resolver os principais problemas econômicos da população, pois em alguns países o salário de um trabalhador não chega a um dólar por dia, alguns não chegam a receber um terço do salário por mês. A moeda, em alguns países é apenas um sistema que lhes permite ter confiança neste instrumento de troca e reserva. Assim a moeda passa a não ter valor por ela mesma, mas sim a confiança que nela depositam. E esta falta de confiança na moeda gera a inflação. Pois quanto menos confiar nas decisões do governo em relação ao controle de desperdícios e sua moeda, mais a inflação torna-se intensa. Já as inflações geradas pelo mercado são mais fáceis de controlar quando o Banco central coloca em pratica uma política monetária correta.

Embora as políticas monetárias sejam apontadas pelos Bancos Centrais, o seu sucesso ou fracasso dependem da avaliação de investidores que estão fora do alcance de tais políticas.

O intuito da globalização é expandir uma forma de organização da produção, como resultado da modernidade.

20 abril 2010

Titãs Epitáfio

Apenas deu vontade de escrever...

Escrever, apenas por escrever, as vezes pode não ter sentido algum aparentemente, mas por detras de cada palavra há um significado, pode não ser o mais correto, mas há.
Tem dias que acordamos com uma vontade incrivel de expressar nossas ideias, as palavras fluem em nossa mente, como um carrossel...
Geralmente nestes dias estamos mais dedicados, motivados., prontos para dizer ao mundo o porque estamos aqui, o que pretendemos, o que achamos certo e errado...
Mas as vezes nos deparamos com uma icógnita, ficamos na duvida se tudo aquilo que estamos falando serão palavras bem aceitas por quem nos ouve, nos lê. Por este fator, muitas vezes nos calamos, guardamos pra nós essa duvida junto com nossas ideias...

18 abril 2010

Os 5"s: sensos

A gestão da Qualidade é primordial para o estabelecimento e sobrevivência de uma instituição e para viabilizar o controle de atividades, informações e documentos.
Dentre as muitas ferramentas que podem ser usadas para implantar o Sistema da Qualidade Total numa empresa ou instituição é o Programa 5S. Este é o ponto de partida e um requisito básico para o controle da qualidade, uma vez que proporciona vários benefícios ao setor.
A ordem, a limpeza, o asseio e a autodisciplina são essenciais para a produtividade. Porém, este programa implantado sozinho, somente ele, não assegura o Sistema da Qualidade eficiente. É necessário haver melhorias contínuas, treinamentos e conscientização do pessoal quanto à filosofia da qualidade.
O método surgiu no Japão por volta dos anos 50, após a Segunda Guerra Mundial, concebido por Kaoru Ishikawa como forma de colocar em ordem a confusão que foi causada no país após a derrota para as forças armadas, quando o mesmo vivia a chamada Crise de Competitividade.
O método buscava melhorar a qualidade de vida dos funcionários transformando o ambiente da empresa e as atitudes das pessoas, visando aumentar a produtividade diminuindo desperdícios e reduzindo custos.
O "Programa 5S" propõe cinco iniciativas, cinco ações que visam transformar o ambiente de trabalho. Ao fazer isso, entretanto, transforma também à atitude das pessoas com relação a esse ambiente, aos seus colegas e a si mesmas.
O Programa 5 s tem aplicabilidade em diversos tipos de empresas e órgãos, inclusive em residências, pois traz benefícios a todos que convivem no local, melhora o ambiente, as condições de trabalho, saúde, higiene e traz eficiência e qualidade.
Tem como principais objetivos o bem estar dos funcionários, melhorias no ambiente de trabalho, lugar agradável para trabalhar, muito pouco acidente, aumento de espaço, redução de custo, melhor qualidade no serviço prestado dentro outros. O programa tem este nome por tratar-se de um sistema de cinco conceitos básicos e simples sobre a qualidade. Os conceitos são:

1º SEIRI - SENSO DE UTILIZAÇÃO OU DESCARTE

Organização, separar o útil do não útil destinando cada um, eliminando o desnecessário. Manter no local apenas aquilo que é necessário e adequado à execução das atividades e ao ambiente de trabalho: o que não serve para um setor pode servir e estar fazendo falta em um outro setor.
Aconselha-se classificar tudo por seqüência de uso, destinando cada item para o devido local onde deve ser armazenado. Deve-se levar em consideração a utilidade e se existe algo que não se utilize há muito tempo.
O que não for de serventia ao setor, aconselha-se colocar em um determinado local aquilo que será descartado e convidar as pessoas de outros setores para que escolham entre os itens disponíveis aqueles que lhes interessar.

Vantagens:

Reduz a necessidade e gastos com espaço, estoque, armazenamento, transporte e seguros.
Facilita o transporte interno, o arranjo físico, o controle de produção.
Evita a compra de materiais e componentes em duplicidade e também os danos a materiais ou produtos armazenados.
Aumenta a produtividade das máquinas e pessoas envolvidas.
Traz maior senso de humanização, organização, economia, menor cansaço físico e maior facilidade de operação.
Diminui riscos acidentais do uso destes materiais pelo pessoal. Todos da equipe devem saber diferenciar o útil do inútil, o que é realmente necessário e o que não é.

2º SEITON – SENSO DA ARRUMAÇÃO OU ORDENAMENTO

O objetivo é identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa localizar facilmente o que precisa e a visualização seja facilitada. Todos os materiais (sejam quais forem) necessitam ser mantidos em ordem, para que possam ser encontrados de imediato e estejam prontos para uso sempre que necessários, deixando as coisas no lugar certo, para não se perder tempo e gastar energia desnecessária, procurando-as. Trata-se de ordenar as coisas necessárias de acordo com a facilidade de acesso, levando em conta a freqüência de utilização (maior uso mais próximo) e o tipo e peso do objeto.
Aconselha-se realizar a atividade em equipe para que não haja risco de não encontrar os objetos, lembrando aos membros que sempre depois de utilizar qualquer um dos itens, os mesmos devem ser guardados nos seus devidos lugares.

Vantagens:

· Menor tempo de busca do que é preciso para operar, ler, enviar, etc.
· Menor necessidade de controles de estoque e produção.
· Facilita transporte interno, controle de documentos, arquivos ou pastas, além de facilitar a execução do trabalho no prazo.
· Evita a compra de materiais e componentes desnecessários ou repetidos ou danos a materiais ou produtos armazenados.
· Maior racionalização do trabalho, menor cansaço físico e mental, melhor ambiente.
· Melhor disposição dos móveis e equipamentos.
· Facilitação da limpeza do local de trabalho.

3º SEISO – SENSO DE LIMPEZA

Manter um ambiente sempre limpo, eliminando as causas da sujeira a aprendendo a não sujar. Cada pessoa deve saber a importância de estar em um ambiente limpo e dos benefícios de ambientes com a máxima limpeza possível. Um ambiente limpo traduz qualidade e segurança.
Mais importante do que limpar a sujeira propriamente dita, é atuar no fato gerador da mesma. Deve-se destacar que manter o ambiente limpo é de responsabilidade de todos os envolvidos na organização.
Aconselha-se fazer uma faxina geral, limpando pisos, paredes, armários, mesas, arquivos, máquinas e equipamentos. Evitar sujar o local desnecessariamente, desenvolvendo hábitos de limpeza: lixo na lixeira, mesas limpas, máquinas cobertas. Limpar sempre os objetos antes de guarda-los.

Vantagens:

Maior produtividade das pessoas, máquinas e materiais, evitando o retrabalho.
Incrementa a qualidade de vida na instituição.
Cria um ambiente de trabalho saudável e agradável.
Conscientiza sobre a necessidade de manter o local de trabalho limpo e arrumado: manter o local de trabalho limpo é tarefa de todos, não apenas do pessoal da limpeza.
Melhora a imagem do setor, da instituição e, por extensão, dos seus funcionários.

4º SEIKETSU – SENSO DA SAÚDE E HIGIENE OU ASSEIO

Objetiva manter um ambiente de trabalho sempre favorável à saúde e higiene, tornando o ambiente saudável e agradável para todos. Busca desenvolver a preocupação constante com a higiene em seu sentido mais amplo, tornando o lugar de trabalho saudável e adequada às atividades ali desenvolvidas. Trata-se de conservar a higiene física e mental.
Deve-se estar atento às condições ambientais de trabalho, tais como iluminação, ventilação, ergometria dos móveis entre outros, melhorando-as e adequando-as às necessidades. Promover o respeito mútuo, agindo com polidez e criando um ambiente propício ao relacionamento interpessoal. Adotar hábitos de cuidado com a saúde e higiene pessoal

Vantagens:

Melhor segurança e desempenho do pessoal.
Prevenção de danos à saúde dos que convivem no ambiente.
Melhor imagem da empresa internamente e externamente.
Elevação do nível de satisfação e motivação do pessoal para com o trabalho.
Facilita as relações humanas.
Divulga positivamente a imagem do setor, da instituição e dos funcionários.

5º SHITSUKE – SENSO DA AUTODISCIPLINA

Objetiva fazer dos primeiros quatro sensos um habito, uma rotina, transformando o 5s´s num modo de vida. Visa uma melhora constante, desenvolvimento da força de vontade, a criatividade e o senso crítico.
Estimula o desenvolvimento da força de vontade, a criatividade e o senso crítico, melhorando constantemente, respeitando e cumprindo o estabelecido.
Deve-se usar muito da criatividade no trabalho, compartilhar visões e valores harmonizando as metas com todos os integrantes da empresa. Deve-se cumprir a rotina com dedicação e paciência. De tempos em tempos devem-se avaliar os avanços que o 5s causaram no ambiente organizacional.

Vantagens:

· Reduz a necessidade constante de controle.
· Facilita a execução de toda e qualquer tarefa/operação.
· Evitam perdas oriundas de trabalho, tempo, utensílios, etc.
· Traz previsibilidade do resultado final de qualquer operação.
· Os produtos ficam dentro dos requisitos de qualidade, reduzindo a necessidade de controles, pressões,
· Aumenta a possibilidade de obtenção de resultados de acordo com o planejado.
Implantando o sistema

1ª etapa: criar uma equipe de implantação com no mínimo 3 pessoas com voz de comando de diferentes setores da empresa e 1 pessoa da alta administração. Esta equipe deverá conduzir o processo orientando, esclarecendo duvidas e realizando acompanhamento durante todo o processo.

2ª etapa: a equipe de implantação deverá elaborar um cronograma ou plano de orientação, determinando as ferramentas que serão utilizadas durante o processo e dividir as atividades com suas respectivas responsabilidades estabelecendo prazos para o cumprimento das mesmas.

3ª etapa: registrar com fotos e registros a situação atual da empresa antes da implantação do programa, de todas as áreas da mesma, especialmente onde for percebido necessidades de melhoria. Depois disto a equipe de implantação deve reunir-se para discutiram as possíveis falhas e que ações deverão ser tomadas para solucionar as mesmas baseando-se nas fotos.

4ª etapa: a equipe deve realizar uma reunião com todo o pessoal da instituição, apresentando as analises feitas por eles até o presente momento, explicando a importância de se implantar o programa para a melhoria do trabalho. Deve-s e mostrar as vantagens e desvantagens do programa.

5ª etapa: depois de realizada a reunião e os funcionários informados o programa será efetivamente implantado. As responsabilidades são divididas de acordo com as áreas de trabalho, bem como os mapas de acompanhamento do trabalho. Em casa fase, o pessoal envolvido deve se reunir para definir as atividades, esclarecer as dúvidas, citar exemplos. A interação da equipe com o pessoal envolvido é importante, para que não fiquem dúvidas a respeito do programa e para que tudo corra bem na fase seguinte.

6ª etapa: de tempos em tempos a equipe de implantação deverá realizar visitas nas áreas de implantação do sistema para verificar o andamento das atividades, conferindo seus resultados. Devem ser apontados os pontos positivos bem como os negativos. Depois de realizar a visita, o ideal é que a equipe reúna-se novamente elaborando um relatório do andamento do projeto aplicado, destacando os benefícios gerados.

É essencial que todos sigam o programa, desde os gerentes até o pessoal de apoio. Com o tempo cada integrante vai passar a diagnosticar a importância dos conceitos e de sua aplicação, tornando a metodologia um hábito de trabalho. Os funcionários novos que forem entrando na empresa também vão adaptar-se ao sistema considerando que o mesmo já esteja sido implantado.
O custo para a implantação do programa não é alto e os recursos podem ser locados do orçamento da empresa ou do setor. Algumas fases podem ter o custo mais elevado que outras, fato que dependerá também do número de pessoas envolvidas no processo, do nível de compromisso da equipe, da estrutura física e da situação atual da empresa. Quanto mais rápido o pessoal se mobilizar para implantar o programa e se dedicar, menores serão tempo e gastos para implantar.

A IMPORTÂNCIA DO FLUXO DE CAIXA DIÁRIO PARA O INVESTIDOR

As informações contábeis geradas por uma empresa dão suporte nas decisões de negócios, em tempo real e de maneira hábil. O fluxo de caixa deve ser diário e estas informações têm de estar disponíveis aos usuários também diariamente, onde conforme os fatos vão ocorrendo os mesmos vão para analise dos interessados.
O fluxo de caixa é uma analise aprofundada da origem e da aplicação do dinheiro, de uma determinada organização, que transitou pela mesma durante determinado período de tempo. Tem como objetivo a avaliação de alternativas de investimento e controle das decisões que serão tomadas, contudo tem que haver um reflexo monetário.
O fluxo de caixa se se subdivide em:
Fluxo das operações: representa as atividades decorrentes da exploração do objeto social da empresa, seja com o recebimento da venda de mercadorias ou de prestação de serviços. Ajuda a avaliar como a empresa está controlando seu capital de giro. Fluxo dos financiamentos: refere-se a empréstimos e financiamentos captados pela empresa. Serve para verificar se a mesma está alongo prazo tomando mais dinheiro emprestado do que pagando suas dividas. Fluxo dos investimentos: ligado às aquisições do ativo imobilizado. Indicam se a empresa investiu e em que investiu.
A demonstração de fluxo de caixa propicia aos analistas financeiros uma fonte segura para melhor elaborar seus planejamentos financeiros, como também serve a outros usuários a forma com que a empresa gerou o caixa, ou até mesmo como utilizou os recursos e valores equivalentes ao caixa.
Muitas empresas vão à falência por não possuir um fluxo de caixa estruturado e com a falta de um bom planejamento. Geralmente não sabem quando a mesma talvez necessite de um empréstimo e em que valor, tomando consciência do mesmo somente quando o caixa encontra-se no vermelho. O fluxo de caixa serve para demonstrar através de números porque houve alteração em determinado período. Essas informações são utilizadas para avaliar a liquidez e flexibilidade financeira da empresa. Também pode auxiliar no planejamento de um orçamento de negócios visando resultados futuros. O caixa de uma empresa gera lucro na medida em que suas disponibilidades para aplicações permitem o recebimento de juros. A depreciação e a amortização são fatores que influenciam no lucro, porem não movimentam entrada ou saída de recursos.